O optimismo que a dupla Pedro Silva/Vítor Martins levava para o Rali de Murça, segunda ronda da fase de terra do Campeonato Open de Ralis, dissipou-se a meio da primeira especial de classificação quando o Mitsubishi Carisma GT começou a “cortar” às 3.000 rpm.
“Fiquei desolado… querer andar para a frente e o carro mal saia do sítio”. Mesmo assim, o piloto de Famalicão ainda conseguiu o quinto tempo à geral, em condições muito precárias, com os pisos bastantes degradados e o muito pó a causar danos graves no rendimento do Mitsubishi.
Antes de chegar à assistência, ainda havia duas especiais para cumprir, foi aí, que tudo se perdeu “a esperança de levar um bom resultado de Murça ficou reduzida apenas em levar o carro até final. O tempo que perdemos na segunda e terceira especial atiraram-nos para o décimo quarto lugar a mais de quatro minutos dos principais adversários”, contou Pedro Silva.
Na assistência intermédia – antes da partida para a segunda ronda, a mecânica do Mitsubishi foi revista, sendo substituído o filtro do ar e o medidor da massa de ar, pensando que a avaria estaria completamente reparada “tudo nos levava a crer que sim. Partimos optimistas e com vontade de recuperar algumas posições “sol de pouca dura». Depois de terminada esta especial, a quarta do dia com o terceiro tempo è geral, pensamos que estaríamos no caminho certo e, este seria o nosso verdadeiro lugar, mesmo apanhando bastante pó do concorrente que seguia na nossa frente – chegando em duas ou três ocasiões a entrar em nuvens de pó que perdíamos totalmente a visibilidade da estrada. Talvez por isso, a «ferida» volta-se a abrir-se…”, com o Mitsubishi a voltar a falhar em plena especial de Serapicos/Murça, a mais longa do rali “numa altura em que mais precisávamos do motor ele voltou a ceder, tínhamos apenas cumprido três quilómetros da classificativa e, depois fomos em ritmo muito lento. Perdemos aí todas as possibilidades de entrar no mínimo no «top ten» que seria já uma excelente recuperação”.
Uma situação que deixou a equipa inconsolável depois de descobrir a verdadeira razão desta contrariedade “no final do troço verificamos que o filtro do ar estava completamente inundado de pó. Feita a sua limpeza estávamos prontos para atacar a derradeira especial que viria a ser anulada devido a um incêndio” comentou Pedro Silva que mesmo quedando-se pela decima terceira posição evidenciou um andamento muito rápido e eficaz enquanto teve o Mitsubishi em perfeitas condições para o fazer. Os tempos obtidos na primeira e quarta especial espelham isso mesmo – quinto e terceiro à geral…
Press Release
Foto Nuno Pimenta/Joaquim Oliveira
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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