terça-feira, 6 de outubro de 2009

Caixa de direcção acaba com prova positiva

Um problema com a caixa de direcção do Fiat Stilo Multijet acabou com as aspirações do Crédito Agrícola Rally Team, no Rali de Loulé, numa altura em que estavam na luta para poderem vencer entre os carros de duas rodas motrizes. Depois de um excelente quarto lugar na Super-Especial de sábado à noite, para a dupla João Ruivo e Duarte Costa, o domingo começou bem, com um tempo na primeira especial dentro dos objectivos propostos. Quis o azar que a sua prestação em terras algarvias durasse mais pouco tempo, pois logo a seguir tiveram que ficar pelo caminho: “Estava tudo a correr como tínhamos planeado, quer na Super- Especial, quer na classificativa seguinte. Como gostávamos muito da terceira e quarta especial, a ideia era atacar aí para saber até onde podíamos ir, ou seja, sempre em busca da nossa posição ideal. Isto estava a ser conseguido, quando sofremos um problema mecânico ao nível da direcção do carro sem solução imediata”, disse João Ruivo pouco depois de ter ficado parado na estrada: “Foi pena e estamos muito tristes pelo sucedido, pois podíamos ter perfeitamente alcançado um bom resultado neste Rali de Loulé, indo de encontro à concretização dos nossos objectivos”, acrescentou ainda. Agora há que olhar para o futuro e, apesar deste contratempo, ainda há objectivos que podem ser concretizados: “Acho que sim e vamos lutar por eles. Está ainda em aberto a luta pelo terceiro lugar absoluto e o segundo entre os carros de duas rodas motrizes. Sabemos que as contas ficaram complicadas, mas não vamos baixar os braços até final do ano”, concluiu o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola, Avetel, Rol da Casa e Integra Support.
Texto: Press Release Foto Nuno Pimenta

Gil Antunes alcança vitória na Categoria 1

Mais uma exibição de excelente nível da dupla Sintrense Gil Antunes / Daniel Amaral, desta feita no Rali de Loulé, traduzida por um 5º lugar à geral e pela vitória entre os carros de duas rodas motrizes (Categoria 1).
Mesmo conhecendo bem o terreno que pisava, tal como os seus adversários, Gil Antunes / Daniel Amaral foram a Loulé apostados em fazer um grande resultado. Com um ritmo endiabrado, lutando mesmo contra os potentes carros de quatro rodas motrizes, a equipa sintrense esteve sempre em grande nível, superando toda a concorrência com carros de duas rodas motrizes.
“Foi muito bom. Andámos sempre ao ataque e com um ritmo muito forte, que nos permitiu lutar pelos primeiros lugares da geral. Sentimo-nos muito à vontade neste tipo de troços em terra mas não esperava que pudesse andar na luta com carros bem superiores ao nosso”, afirma Gil Antunes.
A edição de 2009 do Rali de Loulé estava “com os pisos muito duros, mas que permitiam andar depressa. O muito calor também dificultou um pouco e o único problema que tivemos com o carro aconteceu no derradeiro troço com um amortecedor, que nos fez perder o 4º lugar por 0,2s”, comenta o piloto de Sintra, adiantando que “que estou muito satisfeito com o resultado, que nos permite entrar na luta pelo
Texto: Press Release Foto: Fernanda Pimenta

Boa colheita de Nuno Pina

Inicialmente apostado em vencer o Desafio Modelstand, Nuno Pina entrou, fruto da sua regularidade, na luta por outros títulos. O piloto de Vila Nova de Famalicão é líder isolado da Categoria 1 e detém a vice-liderança do Campeonato Open de Ralis. Por essa razão, disputou no passado fim-de-semana o Rali de Loulé, uma prova que não estava no programa inicial, uma vez que não é pontuável para o Desafio Modelstand.
A aposta nesta prova extra-troféu foi claramente ganha, com Nuno Pina a distanciar-se ainda mais dos seus adversários, colhendo os louros de uma estratégia inteligente e realista. O rápido piloto fala acerca do desenrolar da prova: “tivemos um azar na super especial de Sábado, ficámos sem ar num pneu, derivado a uma jante empenada. Perdemos algum tempo mas não baixámos os braços, no primeiro troço de Domingo entrámos ao ataque e fizemos o quarto tempo absoluto, repetindo-o no segundo troço. A partir daqui tudo se tornou diferente, o João Ruivo e o Ricardo Costa estavam fora, eles que eram os nossos principais adversários. Os objectivos mudaram completamente, levar o carro até ao final era imperativo, e assim foi. Sem olhar para tempos e com muitas cautelas, conseguimos um grande resultado para as contas finais do Campeonato Open de Ralis.” Com sentimento de missão cumprida, o piloto navegado por Guilherme Pereira justifica a estratégia adoptada da parte da tarde, “temos noção que abrandámos muito o ritmo da parte da tarde, mas não queríamos arriscar nada. Falta-nos apenas um ponto para sermos campeões da Categoria 1 (duas rodas motorizes) e consolidámos uma grande vantagem para a conquista do vice-campeonato.”
Grato pelo esforço dos seus parceiros, o famalicense diz: “Contámos mais uma vez com um excelente desempenho dos pneus KHUMO, o que nos permitiu andar muito depressa quando foi necessário. Ao nosso novo parceiro, Hotel Lar Condes de Barcelos, um muito obrigado pelo apoio e confiança depositada. Gostaria de agradecer aos principais intervenientes neste projecto, Amob, Silvafer, Cup –Car, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e Hotel Lar Condes de Barcelos. Quanto à SFR Motorsport demonstrou, mais uma vez, ser uma grande equipa, talvez uma das melhores no Campeonato Open de Ralis.”
O Rali de Loulé definiu já, ainda que virtualmente, dois títulos, que Nuno Pina comenta, com o desportivismo que lhe é reconhecido: “um grande abraço ao Pedro Peres e os meus mais sinceros parabéns pelo título (sem espinhas), e igualmente ao meu amigo André Pimenta, pela conquista do campeonato Júnior, este que demonstrou ser um piloto rápido e consistente, revelando grande evolução na sua pilotagem no decorrer deste ano.”
A próxima prova de Nuno Pina, onde voltará a defrontar os concorrentes do Desafio Modelstand, será o Rali de Penafiel, a penúltima do campeonato.
Texto: Press Release Foto: Nuno Pimenta

Macominho Sport em jornada de azar

Realizou-se no fim-de-semana passado o rali de Loulé mais uma prova do Campeonato Open de Ralis, onde a Macominho Sport esteve presente com os pilotos Ricardo Costa / Nuno Almeida em Mitsubishi Carisma GT Evo VI e Mariana Neves de Carvalho / Filipe Martins em Suzuki Ignis.
Disputado em troços bastante rápidos e com excelente piso, embora em algumas zonas se tornassem algo duros, a formação de Famalicão não foi feliz nesta deslocação ao Algarve, uma vez que problemas mecânicos levaram ao abandono dos pilotos da Macominho Sport.
A dupla do Mitsubishi Evo VI começou a prova com o terceiro melhor tempo na super especial que se realizou nos arruamentos da zona industrial de Loulé, deixando grande expectativa para o segundo dia de prova.
Na primeira especial de classificação da segunda secção, Costa e Almeida sofrem uma saída de estrada que os leva a perder cerca de quatro minutos no troço, hipotecando logo aqui uma possível vitória no rali. Ainda assim a dupla de Famalicão prossegue na prova apenas a pensar nos pontos para o campeonato quando na terceira PEC. um toque numa pedra parte o triângulo de suspensão traseiro impossibilitando a dupla de continuar.
“Estamos tristes pois não conseguimos realizar nenhuma classificativa em condições normais, e dessa forma também não ficamos com nenhuma referência do andamento que poderíamos ter. Entramos neste rali convictos de alcançar um bom resultado, mas uma vez mais a sorte não quis nada connosco”, refere Ricardo Costa.
Os problemas no carro da dupla Mariana Neves de Carvalho e Filipe Martins começaram ainda antes de a prova ir para a estrada quando após as verificações técnicas a terceira velocidade do Suzuki Ignis deixou de colaborar.
Com os objectivos da prova a serem alterados em cima da hora, Mariana Neves de Carvalho teve que se adaptar á caixa de velocidades sem terceira, cumprindo as duas primeiras classificativas com algumas cautelas. Na terceira especial de classificação a dupla da Macominho Sport aumenta ligeiramente ao ritmo e começa a ter mais confiança, chegando ao final da segunda secção na quinta posição da prova reservada ao campeonato Júnior de ralis.
A antepenúltima especial de classificação foi madrasta para a dupla famalicense, e um toque numa pedra danificou a barra estabilizadora que de seguida fez com que a transmissão do Suzuki partisse, “um mal nunca vem só, primeiro foi a caixa agora um pequeno toque numa pedra partimos a transmissão, não sei, mas as corridas são assim mesmo”, começa por dizer Mariana Neves de Carvalho que acrescenta, “apesar do contratempo com a caixa de velocidades estava a gostar do rali, pois nos reconhecimentos tive oportunidade de passar uma vez com o Ricardo Costa e isso deu-me mais confiança na forma de abordar as curvas. Agora vamos pensar no próximo”.
O rali de Loulé teve a organização do Clube Automóvel do Algarve, realizando-se em parte das classificativas do Rali de Portugal. A próxima prova do campeonato open de ralis realiza-se dentro de quinze dias em Penafiel.
Texto: Press Release Fotos: Nuno Pimenta e Joaquim Pimenta